homem random
levei ma bronca da dama branca
por ter perdido o cachorro de cache-col roxo
eu saí com pressa da empresa de impensa
vendida a quem parece tudo barão mas é tubarão
dama branca ficou da mesma cor, nem alterou a voz
e disse que eu era irresponsável
que apenas sei ir e pensar vil,
que criança no colo me dá torticolo
nesse instante passou a viatura,
me pegou pra me levar a vida dura
o policial procurou uma cruz no meu colo,
se não tiver jesus no peito, você vira suspeito
fora da lei sua baleia, vem com a gente que vai ficar tudo bem
olhei pra dama branca, com ela
conseguiram o dom de me fazer homem random
eu sous o bixo aleatório
o tempo inteiro preso no empório da moralidade de quem não a pratica
mas pra sair alguém me deu a dica:
tomar um chá de romã e rachar o roman
que escreveria sobre a minha vida sacrificada
a populista não quer ver ninguém preso que seja famoso
depois de um milhão de livros me soltaram
desde então fiquei rico bastante
para comprar a empresa de imprensa
da qual saia com pressa,
e ando com o cache-col roxo do cachorro maldito
da dona branca que agora fica roxa
quando me vê latindo pra ela:
"eu sou o homem random, eu sou homem aleatório,
preso no empório da minha maluquez"